sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
Contagem regressiva!
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
olhos nos olhos...
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Cuidar, mimar. Um pouquinho não faz mal
terça-feira, 28 de setembro de 2010
domingo, 5 de setembro de 2010
terça-feira, 31 de agosto de 2010
capitulos de nossa história
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
palavras de um coração atormentado.
sexta-feira, 30 de julho de 2010
segunda-feira, 26 de julho de 2010
quarta-feira, 14 de julho de 2010
quarta-feira, 7 de julho de 2010
Ser ou não ser...
quinta-feira, 24 de junho de 2010
Dançando, dançando...
sexta-feira, 18 de junho de 2010
terça-feira, 15 de junho de 2010
Momentos...
segunda-feira, 7 de junho de 2010
Mãos suadas. Coração palpita aceleradamente, parece que não cabe dentro do peito. Parece que te falta o ar.
Olhos nos olhos, encaixe perfeito de lábios e corpos simetricamente compatíveis
Dá um friozinho na barriga quando aquela pessoa te toca de um jeito tão especial. Um momento transcendental, de puro prazer.
Naquele momento, pertencem um ao outro, numa dança de corpos e almas, onde dois se tornam um só.
Os sentidos ficam mais aguçados. O calor e cheiro dos corpos se encontram. Olhos se comunicam entre si, dedos percorrem os corpos nus, as bocas se conectam.
Duas pessoas que se encontram e se comprometem, pelo menos naquele instante, em um sentimento indescritível e arrebatador.
Amigo, amor, amado, amante. Vários em um e, no entanto, o mesmo amor. Um amor que invade, chega até ser perturbador, mas, um amor imenso, intenso.
Beijo-te no silêncio de um quarto escuro. Entregamos-nos a um só desejo. Acariciando seu corpo trêmulo, beijo sua boca carnuda. Sinto sua respiração ofegante quando te tomo em meus braços.
Vejo-te dormir no aconchego do meu peito. Meus olhos te apreciam enquanto se encontra deitado terno no calor dos meus braços.
Um sentimento um tanto quanto difícil de decifrar, eu diria quase impossível. Desejos a flor da pele, um desejo que consome, devora.
Instinto... Não tem como fugir. Podemos tentar esconder, fingir que não queremos nos envolver.
Certo ou errado, eu quero você.
Como saber se você também me quer? Chega de mansinho, sem avisar, quando dou por mim, já estou “presa” a você.
Continuo escrevendo, criando...sempre.
sexta-feira, 4 de junho de 2010
poesia! hum...
sexta-feira, 28 de maio de 2010
Amigos, família e pessoas queridas!

quarta-feira, 26 de maio de 2010
Cartas...
O coração é uma coisa engraçada né. Sempre pregando peças na gente. Gostamos de quem não gosta da gente. E quem gosta, muitas vezes, não queremos. Tem também aquela pessoa que insistimos em gostar enquanto todos dizem que é errado, que a pessoa que escolhemos para gostar não presta.
Eu precisava tanto de você!
Contar meus medos, angustias. Poder chorar no seu colo enquanto passa os dedos por entre os meus cabelos. Quando estou em seus braços sinto-me protegida, o tempo para e todos os meus problemas parecem desaparecer por um único instante.
Seus beijos me acalentam.
Viver a dois significa estar ali para o outro em todos os momentos, sejam bons ou ruins. É uma relação de entrega mútua, onde se existe um amor verdadeiro, um se sacrifica pelo outro. Uma relação depende de duas pessoas para sobreviver. A partir do momento em que só uma se esforça para manter a relação de pé, ela acaba morrendo.
Quero ser amada, me sentir amada. Quero um homem que me ame e não tenha vergonha de sentir, de dizer “TE AMO”!
Que fique comigo e não me abandone quando eu mais precise. Apóie-me, fique ao meu lado. Que saiba enfrentar comigo todo tipo de preconceito que, eu sei que ainda vai acontecer muito na minha vida.
Não ter vergonha de me apresentar a alguém por causa do meu jeito. Que, se possível me entenda e me respeite.
Quero um amor que seja gentil, fale palavras românticas ao pé do ouvido. Que me ame com a mesma intensidade de uma noite de verão com o vento soprando no rosto e sussurrando seu nome.
A verdade é que, quero o que toda mulher quer. Será que isso é crime?
Se a pessoa amada te deixou, não significa necessariamente que ela deixou de te amar. Só é um “novo amor”, um estágio diferente. O sentimento fica guardadinho dentro do peito, mas é como se fosse num outro compartimento.
O que não vale é não mais se permitir amar e ser amado.
Vai doer, vai machucar mais vai passar. Foi bom com você e, por mais que doa dizer, nosso tempo acabou, tinha que acabar e, agora assim como foi bom para mim, vai ser bom para outra pessoa.
Preciso me conformar que tudo acabou. É como se eu estivesse em um sonho ruim e a qualquer momento fosse acordar, ver você e então você me diria que tudo dará certo e seriamos muito felizes juntos.
Quem nunca teve desilusão amorosa que atire a primeira pedra. Não existe exceção para essa regra e todos um dia passarão por isso.
Uma grande amizade pode gerar um sentimento tão intenso e sem fronteiras. E quando não se é correspondido? Sofrimento, lágrimas, refúgio.
Refúgio... É essa a palavra. A pessoa que ama e não é correspondido se refugia dos amigos, família, e, em casos muito extremos, da própria vida.
Não existe remédio (pelo menos até hoje) para curar a dor de uma rejeição ou de uma separação. Algumas pessoas dizem que para curar um amor antigo não correspondido ou perdido, só arranjando um novo amor, agora só falta a comprovação científica.
E se escolhêssemos por quem nos apaixonar? Quem sabe o sofrimento seria menor. Mas se fosse assim, acho que não aprenderíamos nada e perderia toda a emoção.
É... Que bom que a vida não é assim!
Continuaremos nossas vidas, com vários amores, sofrimentos, rejeições e separações. Enquanto não encontramos a pessoa certa, vários outros passam por nós. E no dia que encontrarmos quem sabe seremos mais felizes. Resta-nos esperar.
No que minha vida se difere da sua? Além do fato de eu te amar e você não mais me amar?
Assim como você e todas as pessoas que nos cercam, também tenho minhas frustrações, passo por pressões da família, dos amigos e, às vezes, até de mim mesma.
Estou frustrada! Frustrada porque te amar me faz mal e ao mesmo tempo me faz bem.
Bem, porque quando estou com você me sinto segura, protegida de tudo e de todos, podia contar com você não só como namorado, também como amigo. Você me entendia, que podia ficar horas a fio conversando sobre meus dilemas e você sempre me consolava, me apoiava.
E mal, porque quando ia embora, rezava para você voltar logo e sabia que quando chegasse iria me abraçar tão forte que esqueceria tudo que passei enquanto estivesse longe. Contava cada minuto para você chegar, cada minuto com você era precioso. Sentia-me só, sem ter com quem conversar, sem ter alguém que me entendesse.
Você não sabe o quanto eu precisei de você!
Mas, apesar de tudo, eu fui muito feliz, pois eu sabia que quando desse, você voltaria para mim.
Ninguém manda no coração. Ele é livre para escolher quem amar.
Mas quando temos uma grande decepção, dessas de ferir profundo o coração, nos sentimos incapazes de nos entregar a um novo amor.
Sou uma pessoa amante do amor. Em minha opinião, quem ama e é amada, vive uma vida cheia de esperança porque sempre, uma hora ou outra, encontrará o seu amor, não importa a quão longe você e seu amor estejam um do outro.
Em uma relação que não deu certo, é fácil tentarmos achar um culpado ou colocar a culpa
É difícil se desligar da pessoa amada, mas também não dá para ficar em um relacionamento que se percebe claramente que não dá mais certo.
A dor de uma separação pode ser muito dolorosa, desastrosa até, como se te arrancassem de seu corpo.
Separação por horas dói, por dias também, que dirá quando a separação por tempo indeterminado é inevitável.
Existe o tipo de separação em que a pessoa não aceita que acabou. Aí, fica muito mais difícil se recuperar.
Fiquei assustada quando vi que meu “romance” tinha dado certo. Nunca tinha me sentido tão segura e protegida. Ele não se importava com minhas diferenças, porque afinal, diferente todos somos, não me tratava com indiferença.
Estar com a pessoa que você ama só por estar, mesmo que não haja conversa, só porque se sente bem ao lado da pessoa amada, isso é um momento único, um sublime momento de prazer e satisfação, um momento particularmente seu e de seu amado (a) e de mais ninguém. Portanto, não deixe que nada nem ninguém atrapalhem esse momento de vocês.
Só um olhar, um gesto. Não precisa nem de palavras, às vezes, quando o sentimento que os une é verdadeiro, ele se manifesta sozinho, de um modo mágico e avassalador.
Não direi que não sinto sua falta mais sei que terei boas lembranças do tempo em que passamos juntos.
Mas, acredito que ninguém nasceu para viver sozinho. Em algum lugar, em algum cantinho, existe alguém para você. Enquanto não achamos... RS.
terça-feira, 25 de maio de 2010
Aniversário...
domingo, 23 de maio de 2010
Sem noção...eu?!
sexta-feira, 21 de maio de 2010
Álbum de formatura...saindo!

quinta-feira, 20 de maio de 2010
Garotos da minha vida... CETEFE
terça-feira, 18 de maio de 2010
Natação...recomecei!
sexta-feira, 14 de maio de 2010
RECOMEÇO!
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Medo...
segunda-feira, 10 de maio de 2010
SAUDADE...
sexta-feira, 7 de maio de 2010
MINHA PAIXÃO...

quinta-feira, 6 de maio de 2010
Escolhas que fiz na vida!
terça-feira, 4 de maio de 2010
Turbilhão de pensamentos...
Às vezes nem eu mesma sei como me sinto. Tantos sentimentos confusos, pensamentos que parecem se perder em uma tempestade de emoções.
Meus dias sempre foram "apaixonados". Fui, sou e sempre serei uma mulher apaixonada. Apaixonada pela vida, pelos meus amigos queridos, minha familia complicada RS (mas qual não é)! E quem sabe, apaixonada por um grande amor...E, acima de tudo...o amor, todas as formas de amar.
Um amor sem restrições, sem preconceito, seja de que tipo for, amor que protege mas que não sufoque, que seja sincero, gentil.
Hoje, dou muito valor à vida que tenho (mesmo que às vezes não parece, pois sou muito reclamona). Mas sempre que estou em casa sozinha, penso nas coisas que queria ter feito e não fiz, falado e não falei. Coisas que fazem com que você reflita sobre você mesma, sobre sua vida, etc. Sou incondicionalmente amante do amor. Isso é o valor mais precioso da minha vida.
Tenho minhas frustrações também, por isso escrevo, penso, reflito. Pensamentos que às vezes não me deixam em paz, que parecem me consumir de uma forma que não sei explicar. Pensamentos bom ou ruins.
É, acho que preciso me tratar, de alguma forma.. Não sei se sou normal, ou só confusa mesmo!RS
sábado, 1 de maio de 2010
Visitante do passado...
sexta-feira, 30 de abril de 2010
Por que?...
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Espaço para todos!
terça-feira, 27 de abril de 2010
Trajetória!
Quando eu tinha oito meses, tive um princípio de pneumonia. Meu avô aproveitou o ensejo e marcou avaliações com um pediatra da clínica Dr. Reinaldo de Lamare, autor do livro “A Vida do Bebê”, e com um geneticista. O geneticista, após acurado exame, concluiu que eu não apresentava indícios de doença genética. O pediatra, no entanto nos encaminhou a um neurologista, e este, por sua vez, nos enviou a uma fisiatra. A partir daí, comecei a fazer exercícios de estimulação no Hospital de Medicina do Aparelho Locomotor Sarah que, originalmente se chamava Sarah Kubitschek.
Apesar de tantos exames sofisticados, não descobriram a causa do meu atraso motor. O máximo que conseguiram foi um nome para minha deficiência: A-T-A-X-I-A congênita de causa indeterminada. Pomposo não é?
Mas minha mãe é muito determinada.
Eu não engatinhava, mal levantava a cabeça. Não sabia ainda o que era felicidade, mas era muito, muito amada, e, talvez por isso, vivia rindo.
Mas quando eu tinha quatro anos, no final de 1989, quando passávamos as férias na casa de meus avós no sul de Santa Catarina,, minha mãe recebeu uma carta de meu tio Walter, que fazia um curso de mestrado na Inglaterra. Carta essa que mudou o curso da minha vida. Ele mandou um recorte do jornal “The Times”, sobre um instituto médico que havia na Hungria, o qual tratava de deficiências motores.
Quando voltamos a Brasília, mamãe entrou em contato com a embaixada da Hungria e conseguiu o endereço do Instituto Petö. Ela escreveu para lá...,, e, assim, a partir de Setembro de 1990, passamos os dois anos seguintes em constante viagens para a Hungria. Precisávamos pegar três aviões para chegar lá, sempre procurando o roteiro mais barato. Ora íamos via Alemanha, ou via Holanda.
Fomos cinco vezes à Hungria. Cada vez, ficávamos de três a quatro meses por lá e mais ou menos dois meses aqui, batalhando para voltar. Eu progredi muito. No Instituto, onde utilizavam uma técnica chamada Educação Condutiva, que busca treinar o deficiente para as atividades da vida diária, isto é, para ser independente, havia criança, e adultos do mudo inteiro e mais dois brasileiros, a Anna e o Henrique.
Meu grupo era muito pequeno em relação ao total dos pacientes, pois a ataxia é relativamente rara.
Voltei de vez para o Brasil em dezembro de 1992, com Sete anos.
Fiz amigos, visitamos várias cidades da Hungria.
Voltei andando, ainda com dificuldade e, passei a me dedicar à parte cognitiva (estudo), sem me descuidar (muito) da parte motora: fiz natação e equoterapia. Também já fiz teatro e biodança.
Sempre me senti rejeitada de alguma forma, deslocada, como se não fosse esse o meu lugar. Nunca entendia porque as pessoas me olhavam na rua de um jeito estranho, como se eu tivesse uma doença contagiosa ou coisa assim.
Nem sempre tive a oportunidade, ou melhor, a coragem, de dizer tudo o que sinto tudo o que penso, por medo de ser novamente julgada, e até de ser humilhada
Se falar tudo que sinto parece que eu estou me fazendo de vítima, ma olha gente, ainda dói. E como dói! Por mais que eu tente superar, não consigo, estou sempre ouvindo comentários sobre mim. Com quem saio que não posso sair, namorar ninguém por causar repugnância ou pena. Tudo isso ainda dói...
Nunca quis que sentissem pena de mim, só quero ser respeitada.
Quando era pequena, me questionava porque tinha nascido assim, diferente das outras pessoas.
O que as pessoas deveriam entender é que as diferenças existem e sempre estarão em todos os lugares.
Ser diferente não significa ser incapaz, só que isso implica em ter algumas limitações a mais do que os outros. Mas pensando bem, todos temos algumas limitações. Tive momentos em que pensei em desistir.
Sempre que chegava a uma escola nova, tinha medo de ser rejeitada por algum colega, o que acabava acontecendo só pelo fato de ter nascido um pouco diferentes dos outros.
Sempre que eu tentava me enturmar, todos me excluíam das rodinhas que se formavam na sala de aula. Sentia-me angustiada, frustrada, não entendia por que aquelas pessoas de quem eu tentava tanto me tornar amiga, me evitavam; olhavam-me torto. E eu vivia me perguntando: por que meu Deus, por quê? Eu não sabia o que fazer. Na hora do intervalo eu ficava num canto da sala torcendo para alguém ter coragem de falar comigo. Via as outras crianças brincarem e esperava por um dia que eu pudesse brincar também.
Alguns dos meus professores não sabiam como me tratar e acabavam me deixando de fora das atividades.
Um dia, cheguei em casa e perguntei à minha mãe por que, na escola, haviam me chamado de aleijada. Minha mãe disse que meus colegas me chamavam assim porque tinha dificuldade em caminhar e que aleijado era um termo pejorativo para definir minha condição e que talvez algumas pessoas pudessem continuar a me chamar assim.
Demorou um pouco para que alguém falasse comigo. Só aí perceberam que a minha deficiência motora não me incapacitava de conversar; enfim, de ter uma vida normal, mesmo com algumas limitações, mas uma vida cheia de alegrias e descobertas. E cada vez mais descubro algo sobre mim.
O teatro, que é minha paixão desde pequenina, me ajudou a descobrir meu espaço, até onde eu poderia ir, quando parar, enfim, me ajudou a me descobri. Descobrir que apesar das minhas limitações eu posso fazer parte de uma vida em cima dos palcos. Posso me tornar quem quiser, sempre tendo consciência das minhas limitações.
Qualquer pessoa, seja ela deficiente ou não, vai encontrar alguma dificuldade no que exerce. Há vários tipos de limitações. De nascença ou acidente, e, para isso são feitas adaptações a fim de poderem ser inseridos nas atividades.
Para o teatro, para o palco e para a vida, são necessárias pequenas modificações no cotidiano dessas pessoas. No teatro existem exercícios voltados para o corpo, e alguns movimentos devem ser muito cuidadosos para não “danificar” nada.
Queremos e merecemos respeito!
Quando nos deparamos com algo ou alguém diferente, tendemos a nos afastar e muitas vezes julgamos sem saber suas reais condições.
Ninguém está isento de um gesto ou uma palavra preconceituosa. O que as pessoas, e até alguns pais, em primeiro lugar, precisam saber que a discriminação e a prática preconceituosa são hábitos asquerosos e que ninguém merece ser julgado com “ser incapacitado para realizar qualquer atividade” cotidiana.
Deficiência não é doença nem alguma coisa contagiosa, só limitações diferentes a de uma pessoa “normal”.
Quando vemos uma pessoa com dificuldades na rua ou até mesmo na escola, olhamos, isso é fato. É do ser humano olhar o diferente. Mas é esse olhar que machuca, incomoda, mas, ao mesmo tempo, não podemos exigir que saibam o que temos, a explicação pelo fato de nos olharem tanto.
segunda-feira, 26 de abril de 2010
Experiências
domingo, 25 de abril de 2010
Fragmentos de Mim
Olá, meu nome é Júlia, tenho 23 anos e vou compartilhar com vocês um pouco de minhas histórias.
Desde criança tive que superar limites, pois muito cedo descobri que os meus eram maiores do que os das outras pessoas. Minha mãe sempre me disse que justamente por isso eu preciso me empenhar mais do que os outros. Que saco! Eu fico puta com isso! Mas no fundo sei que é verdade.
O que eu mais gostava de fazer quando eu era criança era brincar de carrinho e de queda de braço. Na queda de braço, ganhei dos homens e das mulheres. (olha como eu sou forte). Ainda bem que não era queda de perna, senão, eu tava frita. Rs. Mas, se tivesse um concurso de quem mais caí à toa, eu seria a grande vencedora. Mas naquela época, a moda era se manter de pé o máximo de tempo possível. Alias, acho que essa moda não mudou muito, por isso, eu sou assim, digamos, an-fachion! Rs.
Mas, isso não me incomoda muito. Pelo menos não agora. Porque quando eu era pequena e via as meninas patinando, voando leves, lépidas e fagueiras, a minha vontade era de pegar um estilingue e alvejar aquelas “pombas voadoras”. Pois quando tentei ser uma delas, caí de bunda no chão e, tive que passar uma semana com um travesseiro amarrado na bunda.
Desde pequena sempre quis ser independente e dirigir um carro vermelho conversível, seria um máximo! Cheguei a cogitar um carro adaptado, mas me disseram que eu não tenho coordenação motora e que sairia batendo em tudo quanto é poste. Mal sabem eles que meu avô me ensinou muito bem. Afinal, no carrinho bate-bate do parque eu nunca bati. Rs.
Os cavalos também sempre foram meus aliados, afinal eles têm quatro pontos de apoio e são lindos. Eu fiz amizade com vários deles, de todas as cores, tamanhos e sexos. Eles me ensinaram a ser um pouquinho mais equilibrada. Bom, se é que isso é possível, como vocês estão vendo. Mas eu até ganhei em 1º lugar no trote em uma competição de passo, ou seja, uma caminhada, mas rápida. Na última hora, mudaram a modalidade e, mesmo assim eu ganhei. É claro que depois, de emoção com o prêmio, acabei caindo, para variar, de bunda no chão. Coitada da bunda! Meu pára-choque. É por isso que dizem que ela é grande. Deve ser por tantas quedas. Rs.
Hoje, eu sou uma mulher. Já amei, já odiei e, busco novas experiências. Sou diferente sim, mas, vivo as mesmas vontades de todo mundo.
Gosto de crianças. Será que um dia poderei ser mãe, ter uma criança em meus braços?
Será que algum dia vou encontrar um homem que não tenha vergonha de mim? Meu pai teve. Espero que meu homem, que ainda vai chegar, eu tenho fé, não seja como ele.
Mas será que vou poder carregar meu filho no ventre sem cair? E no colo? Eu amo crianças. Meus primos e, até mesmo os desconhecidos. Mas eu posso trabalhar com eles, diverti-los, como nas festas.
Afinal, é por isso que estou na faculdade de artes e, fazendo essa performance aqui para vocês.