Vivemos em uma sociedade...bem...preconceituosa, machista, sexista e intolerante, tem coisas boas também viu, eu prometo haha, entre outras coisas que não vem ao caso falar aqui e nem agora. E, nem todos aceitam bem a convivência com pessoas que tenham algum tipo de limitação. A verdade é que todos nos temos alguma limitação mas, se me permitem uma rápida observação: o diferente gera ou, pode gerar, a oportunidade de nos vermos sobre uma outra perspectıva.
ô já deu ta....se achar que mesmo assim não vale a pena ficarmos juntos me faça o favor e saia da minha vida, pode ir embora. Não me iluda e não me engane, não perca meu tempo, isso não será bom nem para mim e nem para você. Então, se não estiver de boa com a situação, mesmo sofrendo, prefiro que vá embora...O únıco amor que vou precisar mesmo para o resto da minha vida é o meu, o resto é bônus haha. A verdade nua e crua é essa meus amigos :) E a verdade muıtas vezes dói né! hahaha
O mundo não é um lugar muıto gentil para quem tem alguma, ou em certos casos algumas, limitações. São pressões de todos os lados, falta de sensibilidade, noção, acessibilidade, compaıxão, etc.
Chega, vá embora daqui! Diz que aceita mas na primeira dificuldade tira o corpo fora, é cada besteira que ouvimos, chacota, piadas...QUE PORRE! Ainda bem que essas coisas diminuíram, bastante, na verdade quase não ouço mais esses tipo de coisas, pelo menos ao meu respeito, mas o que deve ter de gente que menospreza e/ou rebaixa pessoas que tem algo de diferente em si, que minam tanto que deixa a nossa autoestima bem "esmagada". Mas seja como for e seja quem for, é uma afronta para qualquer pessoa, deficiente ou não, lidar com algumas pessoas que ınsıstem em serem desdenhosos com o diferente.
Claro que não temos como exigir que saibam como somos, isso é da convivêncıa, aceitação, principalmente a para conosco mesmos. A verdade é que às vezes seria mais fácil se as pessoas com quem convivemos viessem com bula de instrução mas, como isso não é possível, é dando cabeçada mesmo que aprendemos...ou nem assım, na verdade hahaha
Outra verdade, para mim, é essa: mesmo que as agressões psicológicas do preconceito estejam cada vezes menores, espero, sempre terá alguém que pense, reage, fale e demonstre de todas as formas e feitio que, o diferente incomoda. E ele/ela sempre vai dar um jeito de te mostrar isso. Não tenho ilusões que isso não exista, sei disso e sei que mais cedo ou mais tarde alguma coisa vai aparecer mas, dessa vez, espero estar melhor preparada haha!
quinta-feira, 30 de maio de 2019
fila de cimena, aeroporto e afins
Não sei se me sinto lisonjeada ou afrontada. Por um lado afirmarem que não pareço deficiente me causa um certo desconforto, (estranho), e por outro, como nunca tinha experenciado tal coisa e ainda por cima do jeito que aconteceu, como reagir a situacões assim?
Bom, vamos contextualizar primeiro...tempos atrás, em uma fila de cinema de um shopping local de Brasilia, estava eu na fila preferencial, como de costume, quando um homem que estava a minha frente na mesma fila me perguntou (em um tom nada amistoso) o que eu estava fazendo ali e, ainda acrescentou que meu lugar não era aquele. Bem...meu lugar....pensei...ora, quem ele pensa que é para falar com alguém daquele jeito! Fiquei tão...sei lá, era uma mistura de raiva com tristeza e espanto (pois fiquei sem reação), ai meu Deus, o que falar para pessoas tão sem compaixão, será que retruco, fico com raiva e dou uma resposta no mesmo tom que ele usou comigo ao se dirijir daquele jeito? Não...com toda paciência que me foi dada (eu acho) kkkk, falei explicando com a delicadeza com que nem sempre me trataram. - estou aqui porque tenho direito de estar aqui, e um direito meu por lei. E ainda complementei, não que devesse pois ele não tinha e não tem nada a ver com a minha vida, mas quis ser educada e explicativa ou até educativa, vai saber. - nasci com deficiência física, tenho mobilidade reduzida. Enquanto explicava a ele meu direito legitimo de estar la, a expressão de seu rosto foi ficando mais relaxada, diferente da abordagem que ele tinha feito minutos antes. Junto dele havia uma mulher o acompanhando e ela o advertiu, depois de presenciar toda a cena, que eu estava ali sabendo que se tratava de uma fila preferencial e que eu estava la porque certamente precisva. Fim de papo e fomos todos aproveitar nossas sessões de cinema.
Outro caso foi, estavámos um amigo e eu na fila preferencial de um aeroporto em São Paulo (agora sempre vou nessas filas), quando um senhor que estava atrás de nós perguntou, mas dessa vez em um tom mais aprasivel, você sabe que isso é uma fila preferencial né? por que você esta aqui, está tudo bem? Eu já estava sinceramente de saco cheio dessas pessoas e, por conta do ocorrido no cinema, já estava com quatro pedras na mão. Mas o senhor havia me perguntado tão calmo e gentil. E gentilmente o respondi que estava ali porque sou deficiente. O senhor, ao contrário do homem no cinema disse: - não precisa justificar para ninguem que você esta aqui por isso ou aquilo, apenas diga, eu sei que é uma fila preferencial e estou aqui por direito. Fiquei surpresa com o que ele me disse que acabou sendo um dos assuntos que comentamos, meu amigo e eu, durante nosso percusso até São Paulo.
Bom, vamos contextualizar primeiro...tempos atrás, em uma fila de cinema de um shopping local de Brasilia, estava eu na fila preferencial, como de costume, quando um homem que estava a minha frente na mesma fila me perguntou (em um tom nada amistoso) o que eu estava fazendo ali e, ainda acrescentou que meu lugar não era aquele. Bem...meu lugar....pensei...ora, quem ele pensa que é para falar com alguém daquele jeito! Fiquei tão...sei lá, era uma mistura de raiva com tristeza e espanto (pois fiquei sem reação), ai meu Deus, o que falar para pessoas tão sem compaixão, será que retruco, fico com raiva e dou uma resposta no mesmo tom que ele usou comigo ao se dirijir daquele jeito? Não...com toda paciência que me foi dada (eu acho) kkkk, falei explicando com a delicadeza com que nem sempre me trataram. - estou aqui porque tenho direito de estar aqui, e um direito meu por lei. E ainda complementei, não que devesse pois ele não tinha e não tem nada a ver com a minha vida, mas quis ser educada e explicativa ou até educativa, vai saber. - nasci com deficiência física, tenho mobilidade reduzida. Enquanto explicava a ele meu direito legitimo de estar la, a expressão de seu rosto foi ficando mais relaxada, diferente da abordagem que ele tinha feito minutos antes. Junto dele havia uma mulher o acompanhando e ela o advertiu, depois de presenciar toda a cena, que eu estava ali sabendo que se tratava de uma fila preferencial e que eu estava la porque certamente precisva. Fim de papo e fomos todos aproveitar nossas sessões de cinema.
Outro caso foi, estavámos um amigo e eu na fila preferencial de um aeroporto em São Paulo (agora sempre vou nessas filas), quando um senhor que estava atrás de nós perguntou, mas dessa vez em um tom mais aprasivel, você sabe que isso é uma fila preferencial né? por que você esta aqui, está tudo bem? Eu já estava sinceramente de saco cheio dessas pessoas e, por conta do ocorrido no cinema, já estava com quatro pedras na mão. Mas o senhor havia me perguntado tão calmo e gentil. E gentilmente o respondi que estava ali porque sou deficiente. O senhor, ao contrário do homem no cinema disse: - não precisa justificar para ninguem que você esta aqui por isso ou aquilo, apenas diga, eu sei que é uma fila preferencial e estou aqui por direito. Fiquei surpresa com o que ele me disse que acabou sendo um dos assuntos que comentamos, meu amigo e eu, durante nosso percusso até São Paulo.
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