segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Libertar...

A conquista da liberdade é um processo gradativo. Não basta só falar para seus pais: "estou pronto, me deixem ir". Estive conversando com um amigo meu, com a mesma deficiência que a minha. Como passamos por quase as mesmas coisas, ele me confessou que se sentia, hum...não sei se essa é a palavra adequada, inseguro com o excesso de preocupação dos pais. Me confessou também que uma das poucas vezes em que se sentiu verdadeiramente livre foi quando, na "faculdade" tinha seu próprio alojamento e podia tomar conta de si. Meu amigo me perguntou como eu fazia, já que eu saio sozinha, faço minhas coisas, encontro meus amigos. Sinceramente não sei o que dizer na maioria de vezes em que nos falamos. O fato é que, deixar que seus filhos "saiam de debaixo de suas asas" é complicado. Preocupações, medo de quebrarem a cara, que se machuquem, até de darem um passo errado. Mas os pais não vivem para sempre, vivem? Então, quanto mais cedo estivermos prontos para enfrentar a vida melhor, não é? mas também não é assim: pai, mãe, obrigado por me ensinarem tudo que preciso, fui" Rs. Paulatinamente mostraremos aos nossos pais como nos sentimos e como somos capazes de "nos mostrar", vivendo a vida. Conversas são a chave. Excesso de preocupação pode atrapalhar em vez de ajudar. Nos ouçam em lugar de simplesmente se preocuparem. Isso tá embutido na tarefa de ser pais né, eu sei. E não só pais, tios, avós, enfim, família. Somos gratos por isso. Eu sou grata a todos que se preocupam comigo. Prometo que me cuidarei!

Nenhum comentário:

Postar um comentário