sexta-feira, 14 de maio de 2010

RECOMEÇO!

A partir dessa segunda-feira, volto a fazer natação. Estou tão feliz!
A natação me ajudou muito, no meu equilíbrio. Além do mais, é uma delícia estar na água. Eu adoro a sensação de estar flutuando, seu corpo fica mais leve. Nadar me acalma.
Vai ser como se eu estivesse recomeçando uma fase da minha vida que tive que adiar por algum tempo.
Não é só a natação que me acalma, a dança também. Mas como não posso fazer tudo de uma vez só né. RS
Vou fazer um recomeço para mim, vou tentar ficar mais calma, RS. E, quando nado, parece que tudo de ruim ficou lá fora. É um dos meus momentos onde eu posso ser eu. RS.
Aliás, no cetefe, que é onde vou fazer aula, posso ser eu mesma, me sinto muito bem lá. O pessoal de lá é muito bacana sabe!

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Medo...

Tento ser forte por mim e, acima de tudo, por minha família. Tenho medo de decepcioná-los, medo de não ser forte o bastante.
Não digo força no sentido físico, mas sim no emocional.
Acho que, desde que"descobri" minha deficiência (essa palavra não tenho mais medo de falar), tenho feito de tudo ou, quase tudo, para encontrar forças para lidar com tudo isso.
Sempre que caio, tropeço ou algum outro obstáculo que encontro na minha frente, xingo, fico chateada. Mas é o jeito que tenho para extravasar. Eu não posso ser de outro jeito que não seja esse. Minha mãe não entende e briga comigo. E olha que eu tento com todas as forças entender o lado dela viu.
Um dos meu maiores medos é de não ter ninguém para desabafar, conversar sobre o que sinto. Sinto medo como qualquer outra pessoa. Mas, principalmente tenho medo de me tornar um peso para os outros, de não conseguir dar conta de fazer algumas coisas. Medo de ser inutíl.
Não pretendo me fazer de coitada, aliás, isso é que não sou e nunca fui e não é agora que vou ser né. Mas, meus medos e angustias estão muito presentes em minha vida, tudo que faço.
Eu sei que minha família me ama mas, é como eu me sinto.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

SAUDADE...

Quando somos crianças, tudo parece ser tão mais fácil né? Minha mãe fazia tudo por mim, o que eu não podia ou não dava conta de fazer.
Mas aí, eu inventei de crescer e hoje, tento tomar conta de mim mesma. Mas as vezes dá uma vontade de correr para o colo da mamãe, chorar nossas pitangas quando estamos com algum problema.
E...dá saudade daquele tempo onde não tinhamos preocupações nenhuma e podíamos contar com o colo das mães. Sinto saudade de poder chorar sempre no colo dela quando alguma coisa me chateava, quando os meninos da escola pegavam no meu pé e, também quando eu gostava de algum garoto e ele não me dava bola ou não me levava a sério.
Hoje, como eu tive que crescer RS, sinto falta das brincadeiras, festas de família, de pessoas que passaram pela minha vida. Das histórias que me faziam rir.
Hoje, ouço histórias da minha família, vejo álbuns de fotos, choro da falta que me faz ou fez, já não sei mais, de um homem que eu quis muito que fizesse parte da minha vida. Das festas que não participei, de coisas que não podia e queria poder fazer. Etc.
Tem horas em que eu muita sinto falta...de compania. De um grande amor talvez, de alguém com quem eu possa, ou melhor, consiga, dividir minhas alegrias e tristezas do dia a dia. Alguém com quem eu possa ser quem eu quero ser, sem tem sempre aquela cobrança que existe quando a gente se torna adulto.
Crescer é bom mas, sinto falta das coisas que eu podia fazer sem ter que me preocupar, muito, com as conseqüências.