segunda-feira, 24 de março de 2014

Já passou...?

Ok... EU tenho meus limites e não sei até onde eles vão. No começo eu nem sabia se eles iam a algum lugar e, acho que eu não era a única a achar isso.
A questão é: durante algum tempo eu achei, sinceramente, que poderia, se fuçasse bastante, descobrir o que teria causado essa...digamos, condição permanente. Eu sabia que não tinha, ou melhor, não tem cura para o que tenho. Mas mesmo assim eu achava que merecia, que tinha o direito, de saber, de ouvir uma explicação ou sei lá, para isso tudo. Aí, fui ao Sarah Kubitschek, achava que poderia descobrir algo lá. E, encontrou? Vocês me perguntariam. Não, só o que já haviam me dito várias e várias vezes. Mas eu não me dava por satisfeita, não me dava por vencida ainda, fui atrás mais uma vez e, iria quantas vezes fossem necessárias. Para a falar a verdade, nem sabia mais aonde ir. Te juro, talvez por querer saber mais ou por, sei lá mais o que eu estivesse sentindo, minha vontade era de ir em algum instituto ou sabe-se lá onde me oferecendo de cobaia e falar  - Me estuda aí! Me ajuda a descobrir o que estou procurando. Estava disposta a ir a qualquer outro lugar se não encontrasse nenhuma resposta.
Hoje, quer dizer, alguns anos depois do ocorrido, já não me importo mais. Mas prometi a mim mesma que o que não conseguisse de um jeito, tentaria de outro. Mas que nunca desistiria.
Então, tenho vivido assim desde então. Claro que as perguntas, os questionamentos internos que tinha naquela época ainda estão vivos aqui comigo, guardados na mente, sendo reformulados dia após dia e passando por inúmeras avaliações. Minhas experiências também contam muito para o fato de hoje não me importar tanto.Tudo que vivi, mesmo com minhas quedas, e por tudo que já ouvi, hoje penso que a forma com que tenho tentado viver e minha forma de pensar hoje sobre tudo isso é muito mais amadurecida do que naquele tempo.
Não é conformismo, até porque se tiver a possibilidade de ter mais novidades sobre o tema, poder estudar sobre, claro que vou querer saber. É que, já vivo assim a tanto tempo e, no que é possível sou feliz assim, que preciso focar em outros aspectos da minha vida que, bem ou mal, acabaram ficando em segundo pano.