História se tornaram lembranças, que serão ou não contadas por gerações. Gerações estas que se diferenciarão de tantas outras já deixadas para trás. Intervalos de uma vida, de passados e presentes que nos levarão rumo ao futuro.
Dúvidas existenciais continuarão a existir.
Já caminhei por vários caminhos de mim mesma, cada cantinho. Deparei-me com minhas "cópias", versões de mim mesma ao longo dos tempos. Tenho meus limites, mas que não tem?! Conviver com eles é um desafio diário. Mas é esse desafio que nos faz, que me fez e ainda faz, continuar com a cabeça erguida para enfrentar sabe deus lá mais o que que encontremos na frente.
Eu caio, tropeço, desequilibro, menos do que antes me alegro em dizer. Desafio a mim mesma e assim continuo fazendo de algum modo.
Mas, devo confessar, ultimamente, um pensamento meio nebuloso eu suponho, tem me atormentado. A questão da inclusão, exclusão, preconceito, respeito as diversidades. O respeito as diversidades é muito bonito no papel, assim como a inclusão, na teoria, mas a coisa muda de figura quando colocamos na prática. É horrível vermos que ainda, em pleno século XXI, existam tantos discursos e práticas preconceituosas e atitudes desrespeitosas, hostis e ofensivas.
Isso me faz pensar naquela pergunta que a anos escuto: quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha?
Me pergunto isso porque, acredito que ninguém nasce com preconceito contra algo ou alguém. Não é possível! Isso não vem junto com o cordão umbilical.
Em que momento "nasce" o preconceito?