terça-feira, 1 de março de 2011

confidence...

Confiança....uma palavra tão pequena para um significado tão grande, né?! É difícil de conquistar e tão fácil de perder. Uma vez quebrada, não conseguimos facilmente, digamos..."juntar os cacos". Se deixar levar por momentos, confiar demais em uma determinada pessoa pode, e geralmente é o que acontece, deixar cicatrizes difíceis de serem curadas. E então fica uma voz na sua cabeça falando: por que você fez isso? não devia. Não quero passar por isso de novo. Confiar, poder contar com pessoas que te cercam, sentir que pode contar sempre com aquela pessoa. Isso tudo é muito bonito, mas, quando o que você achava que tinha com aquela pessoa, parece que seu mundo vai cair, quer dizer, você se abriu, se entregou e tudo isso agora parece ter evaporado de uma vez só. É amedrontador! Mas o pior é saber, sentir que, se abrir de novo, poderá faltar o chão de novo. Encontrar um amor, um amigo, em quem você possa contar, confiar e saber, com a certeza de que pode nele acreditar... Não tem volta. Sentimos um abandono e que nada vai conseguir "te consertar". Um caminho sem retorno. Me senti assim algumas vezes e não é nada legal. O mundo parece ruir a cada passo que você dá, passa a sentir raiva e aquele sentimento vai te corroendo até que, encontra outra pessoa com quem acha que vai ser diferente, que vai poder dividir tudo e então, quando menos espera, está vivendo toda essa situação de novo. Aí, começa a se questionar. Sua confiança em si mesmo fica abalada, acha que não é boa nem bonita o bastante, se achando terrivelmente insegura e impotente por te magoarem e você não poder fazer nada a respeito. Mas, apesar de tudo, acredito que existe alguém esperando por mim, que ajude a construir a confiança quebrada por tanto tempo. É difícil acreditar quando já foi tão magoada. Não é fácil falar sobre coisas que passamos e que aconteceram. Nossa! Que tola eu. Tem que passar. Dizem que o tempo cura tudo, né? Vamos esperar, então.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Libertar...

A conquista da liberdade é um processo gradativo. Não basta só falar para seus pais: "estou pronto, me deixem ir". Estive conversando com um amigo meu, com a mesma deficiência que a minha. Como passamos por quase as mesmas coisas, ele me confessou que se sentia, hum...não sei se essa é a palavra adequada, inseguro com o excesso de preocupação dos pais. Me confessou também que uma das poucas vezes em que se sentiu verdadeiramente livre foi quando, na "faculdade" tinha seu próprio alojamento e podia tomar conta de si. Meu amigo me perguntou como eu fazia, já que eu saio sozinha, faço minhas coisas, encontro meus amigos. Sinceramente não sei o que dizer na maioria de vezes em que nos falamos. O fato é que, deixar que seus filhos "saiam de debaixo de suas asas" é complicado. Preocupações, medo de quebrarem a cara, que se machuquem, até de darem um passo errado. Mas os pais não vivem para sempre, vivem? Então, quanto mais cedo estivermos prontos para enfrentar a vida melhor, não é? mas também não é assim: pai, mãe, obrigado por me ensinarem tudo que preciso, fui" Rs. Paulatinamente mostraremos aos nossos pais como nos sentimos e como somos capazes de "nos mostrar", vivendo a vida. Conversas são a chave. Excesso de preocupação pode atrapalhar em vez de ajudar. Nos ouçam em lugar de simplesmente se preocuparem. Isso tá embutido na tarefa de ser pais né, eu sei. E não só pais, tios, avós, enfim, família. Somos gratos por isso. Eu sou grata a todos que se preocupam comigo. Prometo que me cuidarei!